É assim que acaba
Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Ano: 2018
Páginas: 368
Classificação etária*: +18 anos
Sinopse: Lily nem sempre teve uma vida fácil, mas isso nunca a impediu de trabalhar arduamente para conquistar a vida tão sonhada. Ela percorreu um longo caminho desde a infância, em uma cidadezinha no Maine: se formou em marketing, mudou para Boston e abriu a própria loja. Então, quando se sente atraída por um lindo neurocirurgião chamado Ryle Kincaid, tudo parece perfeito demais para ser verdade. Ryle é confiante, teimoso, talvez até um pouco arrogante. Ele também é sensível, brilhante e se sente atraído por Lily. Porém, sua grande aversão a relacionamentos é perturbadora. Além de estar sobrecarregada com as questões sobre seu novo relacionamento, Lily não consegue tirar Atlas Corrigan da cabeça — seu primeiro amor e a ligação com o passado que ela deixou para trás. Ele era seu protetor, alguém com quem tinha grande afinidade. Quando Atlas reaparece de repente, tudo que Lily construiu com Ryle fica em risco. Com um livro ousado e extremamente pessoal, Colleen Hoover conta uma história arrasadora, mas também inovadora, que não tem medo de discutir temas como abuso e violência doméstica. Uma narrativa inesquecível sobre um amor que custa caro demais.
Mais um livro lido da rainha dos livros (pra mim) Colleen Hoover. Quem me conhece bem sabe que ela é minha autora favorita internacional e minha meta de vida é conseguir ler todos os livros dela. Recebi É Assim que Acaba da Galera Record e fiquei muito feliz em poder ler esse livro, que se tornou um dos meus favoritos da vida.
"Lily. A vida é engraçada. A gente só tem alguns anos para viver, então precisamos fazer o possível para viver esses anos intensamente. Não devemos perder tempo com coisas que talvez aconteçam algum dia ou então nunca."
Em É assim que acaba, Colleen Hoover conta a história de Lily Bloom, uma mulher formada em administração que tem sonhos ambiciosos para o futuro. Depois do enterro de seu pai, Lily afoga suas mágoas e de quebra acaba conhecendo Ryle, um neurocirurgião fissurado por verdades nuas e cruas. Tudo isso trás a tona o passado de Lily e ela procura ler o diário que escreveu aos 15 anos, quando teve seu primeiro amor, um mendigo chamado Atlas. Porém, relendo esses diários, Lily volta a dar de cara com problemas familiares envolvendo abusos, violência e relacionamentos abusivos.
Ao começar a ler esse livro, confesso que não consegui entender de cara o que a autora queria passar com Lily e Ryle. Tudo pareceu acontecer muito rápido, em questão de um capítulo, até Colleen desacelerar de vez e tudo começar a se encaixar. O diário de Lily, de quando ela tinha 15 anos, é o que toma conta da maioria das páginas do começo até o começo da segunda parte do livro. Lily era uma adolescente normal, que se apaixonou por um cara mais velho, gentil, porém cheio de problemas, o que, inclusive, fez com que ele se tornasse um sem teto.
"Imagine todas as pessoas que você conhece ao longo da vida. São muitas. Elas surgem como ondas, entrando e saindo aos poucos, dependendo da maré."
E foi nesses diários que eu comecei a sofrer. Primeiro uma pontadinha, depois eu já parava o livro para respirar fundo. O passado de Lily é recheado de dor e medo, já que ela presenciou um relacionamento extremamente abusivo dos pais e o presente acaba se tornando um reflexo do seu passado, quando Lily se envolve com Ryle, um cara nada preparado para compromissos.
Achei a temática do livro extremamente necessária. É pesado? Muito. Dá pra chorar? Se você tiver sensibilidade a assuntos como violência sexual, estupro, abusos e pressão psicológica, não leia este livro agora. Colleen Hoover, mais uma vez, conseguiu nos passar uma mensagem forte sobre relacionamentos, o que a gente geralmente não vê em muitos romances água com açúcar que temem trazer uma realidade triste, porém real. É assim que acaba é sobre amor, dor e sacrifícios feitos quando se ama alguém.
"'Como ela pode amar o cara depois do que ele fez com ela? Como ela pode considerar voltar para ele?' Acho triste saber que esses são os pensamentos de uma pessoa quando alguém sofre violência. Não deveríamos sentir um desgosto maior pelos agressores que pelas pessoas que continuam os amando?"
P.S: Chorei nas notas da autora, quando Colleen, com muitos spoilers - não leiam antes de ler o livro -, conta o porquê de ter escrito esse livro e faz um breve relato sobre a luta contra os relacinamentos abusivos e a violência contra a mulher
*Contém conteúdo sexual, relações abusivas e estupro.
Oi, Clarissa!
ResponderExcluirEu amei demais esse livro. Pra mim, ele é o melhor da Colleen até agora.
Beijos
Balaio de Babados
Eu também achei um dos melhores, ela melhora a cada livro!
ExcluirOi Clarissa, tudo bem? Eu li a série Slammed e "Um Caso Perdido" da CoHo e ADOREI TODOS! Essa autora é fantástica e é inegável que os livros dela são de tocar o coração, mexer com o leitor e abalar o psicológico. Todas as opiniões sobre "É assim que acaba" apontam para esse fato e, algumas delas alertam para esse ser o livro mais pesado e emocionante que ela escreveu. Já tenho ele na minha estante, mas ainda estou me preparando psicologicamente para a leitura.
ResponderExcluirAdorei a resenha e saber um pouquinho mais sobre a história.
Beijos
http://espiraldelivros.blogspot.com/
É bem assim, esse é o ponto forte da Colleen e pra mim isso me faz querer ler ainda mais livros com temáticas tratadas de forma incrível como os dela <3
ExcluirOi Clarissa,
ResponderExcluirEsse livro é um tapa na cara da sociedade, isso sim!
AMEI sofrer com ele, porque no final, a gente vê o quanto crescemos com essa história.
Beijos
https://estante-da-ale.blogspot.com
Olá!
ResponderExcluirUm livrão desse! Eu amei ele! E as notas da autora... chorei horrores também!
Beijão
Leitora Cretina
Nossa, eu li o primeiro capítulo quando recebi pelo e-mail da editora, e não esperava que o livro fosse ter esse teor pesado assim, agora que li sua resenha fiquei com muita vontade de ler o livro todo!
ResponderExcluirwww.estante450.blogspot.com.br