Eleanor & ParkRainbow RowellEditora: Novo Século | Compre na AmazonAno: 2012Páginas: 328Sinopse: Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e The Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.
Como vocês já devem saber, eu amo ler qualquer livro porém não posso negar que dou preferência aos românticos. Aceito sugestões e procuro resenhas em outros blogs para achar livros que a sinopse me cative. Eleanor & Park já estava na minha lista de leitura há muito tempo e eu até já achei o livro em inglês porém fui adiando a leitura. Cansei de tanto procrastinar para ler um livro de capa tão lindo e o coloquei em minha lista de leitura para 2016 e finalmente li. Escolhi esse para ser a primeira resenha aqui no blog e vamos lá!
— Vou dar um jeito nisso.— Não. Deixe pra lá. Não vale a pena.— Você vale a pena - ele disse, ferozmente, olhando-a. — Você vale a pena.
A história de Eleanor e Park se passa nos anos 80 e nessa época previamente já sabemos que os tempos eram antigos e muitas coisas que acontecem hoje em dia eram quase impossíveis de acontecerem naquele tempo. Confesso que não era o que eu esperava. Já tinham me dito que o livro é bem light e bem menininha mas eu não esperava assim! Quando acabei de ler xinguei o mundo por ter perdido meu tempo com um livro tão.... besta. Mas depois eu parei pra refletir (sempre faço isso quando acabo um livro e tenho uma depressão por alguns dias) e percebi que ele devia ser assim mesmo. O que você achar diferente no livro e até besta é que tudo era muito devagar e totalmente ao contrário de qualquer relacionamento hoje em dia, mas vamos falar sobre o livro a fundo.
Park tocava as mãos dela como se fossem algo raro e precioso, como se seus dedos estivessem intimamente conectados com o restante de seu corpo. O que é claro, era fato. Difícil explicar. Ele a fazia sentir como se ela fosse mais do que a soma de suas partes.
Eleanor é uma menina de 16 que em plena década de 80 se veste como quer, fala como quer e é totalmente independente por fora. Tem um grande e ondulado cabelo ruivo, mas não é isso que chama atenção e sim com suas roupas que parecem mais serem masculinas. Vive com sua mãe divorciada (e seu novo marido possessivo) e com seus três irmãos mais novos. Ela muda de escola e passa a ter medo de se relacionar com aquelas pessoas tão estranhas do Ensino Médio. No ônibus, ela vê todas aquelas pessoas que já se conhecem e Park lhe chama atenção por oferecer o lugar ao seu lado a uma estranha de cabelos ruivos e roupas de menino. Lembrando que estamos na década de 80. Park também tem 16 anos e é filho de uma coreana com um americano. Ama histórias em quadrinhos e música. E é isso que Eleanor e Park terão em comum.
Quando Park entrou no ônibus, deixou os gibis e a fita dos Smiths ao seu lado, para que ficassem ali, esperando por ela.
Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo.
Eleanor & Park é um livro bem calmo que conta a história dos dois nos dois ângulos da história. Um romance proibido entre dois adolescentes que estão se descobrindo no mundo e claro, como o primeiro amor pode ser importante na vida de alguém. Confesso que eu chorei e eu também não achava que isso ia acontecer por a história ser bem cotidiana e com problemas que podem até serem os seus. Mas a narrativa é tão simples que eu sentia o que Eleanor sentia e isso é meio constrangedor porém, por mais que eu tenha dito que não gostei do final. Na verdade, eu não acreditava que era um final até virar a página e ler Agradecimentos. Mesmo assim, reconheço que sim, é um livro lindo sobre primeiras vezes de tudo nessa vida.
Sempre que via Eleanor, ele não conseguia mais pensar em se afastar. Não conseguia pensar em mais nada. A não ser tocá-la. A não ser fazer qualquer coisa que pudesse ou tivesse de fazer para vê-la feliz.
E aí, o que acharam? Eu indico a todos vocês se gostam desse tipo de romance e se não gostam ou nunca leram um assim, eu também indico (risos), porque o livro é realmente apaixonante e muitas vezes quis que existisse um Park igualzinho ao do livro aqui haha!
Quando tocou a mão de Eleanor, ele reconheceu. Ele soube.
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