Há alguns meses, encontrei uma garota chamada Clara Scalzo da Itália por entre as minhas várias redes sociais de praticar o inglês e sugeri que ela fizesse um texto sobre o país dela. Gostei tanto dessa experiência de ler sobre o país como se eu tivesse realmente o visitado que fiquei com essa ideia na cabeça de continuar trazendo aqui pro blog textos escritos por gringos falando sobre sua terra natal. Foi aí que ao acaso conheci Samuel Solórzano, um colombiano legal ao extremo que compartilha os mesmos amores pela escrita comigo. E depois de ler um de seus poemas em português fiquei ainda mais impressionada com a capacidade de alguém estrangeiro saber tanto o português. Certo que há quem diga que o espanhol é parecido com o português, mas todos nós imaginamos o quando deve ser difícil para alguém aprender o português e quando consegue, é o mais simples. O nosso português de conversas mesmo, mas eu meio que pedi para Samuel escrever um "artículo" pro blog assim que ele disse que havia lido o que eu escrevi por aqui e havia gostado. Então, eu criei altas expectativas para o que ele iria escrever, e como vocês vão ler a seguir não é nem um pouco decepcionante. Ele me pediu que eu corrigisse os erros do português, mas eu não sou louca à ponto de modificar alguma coisa que está escrita aqui. Com erros ou sem erros (bobos), só no vocabulário melhor que o nosso tudo vale a pena.
Nosso planeta tem inumeráveis perolas naturais que se nós quiséssemos
visitar tudo seria preciso que fôssemos imortais. No entanto, eu sou consciente
que eu morro, que cada dia é uma curta morte que entra pelos narizes da
humanidade, apesar disso eu acho que a vida e a morte não seriam iguais se não
existisse o Mar Caribe. Muito antes que o tempo pudesse respirar, aquele
espelho azul da história já era e seria ali um corpo que não tem sombra.
Qualquer coisa possui uma origem, qualquer flor se murcha, o que posso fazer
com as pétalas? Onde posso estabelecer suas raízes? O Mar Caribe não sofre com
esses confins, e quando eu me acerco e o toco, eu sento que por meus ossos sobe
as milenárias memorias de vidas anteriores. Dentro de aquela eternidade se tem levantado unas pequenas formas de
finitude, um lindo paradoxo, é dizer: Litorais, montanhas, peixes, unanimes
barcos e velozes cidades; coisas que tem princípio, coisas que lastimam à
eternidade diluída. No entanto, se aquelas formas desaparecem, o Caribe se
sentiria solo. Eu nasci em Barranquilla, uma cidade ao norte de Colômbia, esta
cidade junto com La Habana –Cuba- são as maiores e mais importantes do Mar
Caribe, mas eu não quero falar agora de essas perlas, sino que eu quero falar
de uma que é mais bela, me refiro uma cidade que fica no sito onde a Cordillera
de los Andes já desgarrada choca contra o mar, onde a vezes os entardeceres
jamais querem ir-se, a corona prateada de um paraíso, o ultimo berço do
“Libertador de América”, a cidade que o seu nome não consegue definir sua
grandeza: Santa Marta. A primeira praia que eu conheci
na minha vida foi em Santa Marta, e para ela não é estranho que seja a primeira
em tudo. Quando os galeões espanholes chegaram à América do Sul, ela foi umas
das primeiras cidades que a Corona da Espanha fundou a traves de Rodrigo de
Bastidas no ano 1525. Se você caminha comigo entre aquelas ruas coloniais,
sentira no seu coração os antigos fogos de uma luta que ainda não cessa. Há
algo que tem Santa Marta que faz que ela não seja nem parte de Colômbia ne faz
que ela seja estrangeira para todo o mondo, Santa Marte é como um cavalo
indomável, ela é a casa das vidas selvagem, ela é os pés de um mar infinito, os
pés que caminham com você uma vez que você chegar ali. Os Tayronas são o principal
povo indígena que habitam em esta terra. Sua cultura e seu idioma são um
patrimônio da liberdade e supervivência, eles pertencem a família indígena Chibcha,
cujas artesanais se caracterizavam por ser de ouro, esta família indígena
principalmente colombiana fiz nascer a legenda mais conhecida do mondo “El
Dorado” ou “A Cidade de Ouro”, os espanholes creiam que a cidade de fontes de
ouro e caminhos dourados ficavam entre Santa Marta e o centro da Colômbia. Os
Tayronas talvez conhecem os segredos de a construção pré-colombiana mais interessante
depois do “Machu Picchu”: “La Ciudad Perdida”, um lugar de arquitetura inóspita
que não qualquer pessoa pode entrar e logo sair sim se perder. Nesta cidade morreu
Simón Bolivar, “El Libertador”, ele foi que liberou com sua espada aos países
de: “Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela”, então não é
estranho que Santa Marta tenha grande valor para os
países Latino-americanos. SimónBolivar amava tão a liberdade que seu espírito desejou
morrer perto das aguas libres do Caribe. No universo de esta região que guarda
uma diversidade de fauna e flora tão única que não se encontram em outra parte
da terra. Ainda há muitas coisas para dizer,
mas é como falar das estelas dos céus. Precisaria de outra vida e não tenho
tantas. Pelo menos em cada onda marina de aquela cidade posso vislumbrar o nome
de Clara (a menina brasileira de coração de rosa), e com minhas mãos eu tento o
levantar mas seu nome se escorre logo entre meus dedos, e minha maior crença
nesse momento é que os olhos de Clara dão as cores da areia, e a existência
segue dentro de essa areia que o vento levanta e logo se a leva mais lá do
litoral. Aquilo não é magia, sino a verdade de um paraíso perdido. Samuel Solórzano
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Santa Marta vista desde arriba |
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Serra Nevada de Santa Marta, a montanha costeira mais alta do mondo. |
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A Praia “Chengue”, uma das praias típicas de
Santa Marta, se encontra rodeada de montanhas. |
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“La Ciudad Perdida”, construída no siglo VII depois de
Cristo.
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Depois dessa eu fiquei com muita vontade de ir pra Colômbia! Esses posts assim me dão vontade de pegar uma mochila encher de roupas e pegar o próximo avião haha. Muito muito obrigada Samuel! <3
Ahhh que delicia de post! Amei, me deu vontade de viajar já, quase nunca faço isso!
ResponderExcluirSucesso.
http://www.esteticando-se.com
Sim! Da vontade de largar tudo e sair por aí viajando né?
Excluirolá td bem?
ResponderExcluirque post lindo, eu morro de vontade de ir pra Londres, viajo pelas fotografias e os livros relacionados a Londres, achei bacana a ideia desse post flor, já estou seguindo pra não perder nada beijos
Taynara Mello| Indicar Livros
www.indicarlivros.com
Londres é realmente muito linda e toda a Inglaterra tem seu encanto. Sonho muito em ir um dia haha
ExcluirQUE LEGAL O POST, ADOREI AS IMAGENS E TEXTO. CONHECI UM GRUPO DE COLOMBIANOS, MAS NÃO ERAM NADA LEGAIS. AINDA BEM QUE DEU SORTE KKKKK SEGUINDO O BLOG. BJOS E OBRIGADA PELA VISITA!
ResponderExcluirhttp://blogliterariodois.blogspot.com.br/2016/09/entrevista-e-parceria-nahra-mestre.html
Sério? Ai ainda bem sim haha na verdade nunca conheci um gringo irritante ainda bem hahaha
ExcluirAh, que lugar mais lindo.. ♥
ResponderExcluirwww.kailagarcia.com
Muito lindo mesmo, Kaila! <3
ExcluirQue lugar lindo, adorei as fotos e de saber mais sobre esse paraíso que existe na Colômbia... Ai que vontade de viajar agora. haha
ResponderExcluirEstou te seguindo de volta.
Beijos. ♥
Diário da Lady
Simmm, existem tantos paraísos espalhados por aí, né??
ExcluirBeijão <33
Olá, Clara.
ResponderExcluirEu também fiquei doida para conhecer. Que lugares lindos. E que texto maravilhoso é esse? Adorei
Blog Prefácio
Lindos demais! Sim, dá pra acreditar que foi escrito por um colombiano sem tradutor? haha
ExcluirQue lugar mais lindo, fiquei encantada
ResponderExcluirBeijos
BlogCarolNM
FanPage
To encantada até agora, Carol! hahah beijos <3
ExcluirQue lugar lindo! Se tivesse mais dinheiro, ia lá com certeza!
ResponderExcluirAmei o post amor♥
Beijinhos!
http://kktgirlies.blogspot.pt/
Falta o dinheiro né? hahaha beijosss <33
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